Conteúdo

O blog atém-se às questões humanas. Dispensa extremismos ou patrulhas. Que brilhe a sua luz. Bem-vindo e bem-vinda!

sábado, 10 de março de 2012

Força feminina

Amigos, grato pelos acessos a este blog de crônicas. Espero que gostem e comentem. Posto hoje um texto sobre a mulher, já que dia 08 foi comemoração do seu dia e que sejam todos os dias na compreensão deste espaço que temos de aprender a compartilhar e aprender o feminino em nossas vidas.
O blogueiro
Força feminina
Quem vai usar os sutiãs que as feministas jogaram e quem vai usar o primeiro sutiã? A pré-história define-se por idades, a das pedras, da pedra lascada, da pedra polida e atirem-nas, se for
“peróla”. Na verdade o protesto chamado queima dos sutiãs (Bra-burning), sem queima real, contudo, foi um protesto de cerca de quatrocentas ativistas do Women’s Liberation Movement, em 07 de setembro de 1968, em Atlantic City, contra a visão arbitrária de beleza dos apelos comerciais e para eleger neste dia a mais bonitinha. Elas jogaram ao chão, sapatos de salto alto, sutiãs, maquiagens, revistas, espartilhos, cintos e outros instrumentos que mais torturavam o corpo da mulher, para o sacrifício de uma “beleza” meramente visual e atrativo aos olhos masculinos. Qual é a beleza feminina? Ninguém sabe e não são as formas em apertos de cintos ou sutiã que a mídia emprega, muitas coisas mais compõem este substantivo feminino, derivativo de belo ou de bela. Naqueles
idos de 1968 os homens ainda não entendiam a alma feminina. Ainda hoje se aprende a viver fora da caverna, com luzes e chão limpo, os ursos ou leões já foram domados e os homens matam baratas nos cantos e coabitam com algumas lagartixas comedoras de inseto. Não dá para generalizar e o mais difícil é o se entenderem um ao outro, por isso perdoem-me e vamos às outras considerações. Notem que uso humano e não homem para espécie humana, para evitar o machismo da língua, em que sempre prevalece o masculino – mas não joguem os artigos
masculinos fora, ainda precisamos deles. O homem-pai continua onde está, “trabalhoso”, atinado aos esportes e aos programas com amigos, mesmo não sendo arrimo de família – antes, era essa a ideia, de que era provedor. Hoje, basta pôr o sêmen e ter sorte no despiste a alguém que o faça reconhecer como sua cria e cobrar cuidados; em casa, pode ter uma fêmea que resolva, costurando para fora, dirigindo ônibus, trabalhando numa empresa e, pasmem, cuidando da casa. A mulher assume a casa, seus espaços, o homem, sob o descuido da cerveja, cigarros e iates que não tem (de comercial de TV), tenta a loteria, mas perde espaços vitais. A mulher, com as crises contemporâneas, já superou as fases da bela adormecida, da princesa encantada, da gata borralheira e está num caminho mais espiritualizado, no encontro consigo mesma. Se necessário rasga papéis, joga sapatos e queima os sutiãs, mesmo aqueles que revelaram as primícias de sua fase mulher. O homem, de modo geral, têm dificuldades na busca do lar com a companheira e quando começa a vivenciá-lo recebe os apelidos de “maridão” das amigas dela ou de “efeminado” pelos amigos dele. Todavia, inda mais hoje, não importa apelidos (é um teste ao diferente) e vale sim ser feliz onde se vive, se não, com apelidos ou sem eles, vai ter de reciclar...

3 comentários:

  1. Uma nova versão de família surgiu - a pluricelular. Mas, o importante da mesma é homem ou mulher ou de que gênero for, que haja cumplicidade, parceria e jamais competição.
    Abraço e, obrigada por essa homenagem não caricata, mas sim, realista.
    Abraço, Célia.

    ResponderExcluir
  2. Obrigado, Célia. Um caloroso abraço.
    Camilo

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir

Seu comentário é valioso. Grato.