Amigos, feriado religioso e dia da criança, posto este texto com o qual participei e não me classifiquei num concurso. Creio que não alcancei a forma correta ou não entendi a proposta e que também tem muita gente escrevendo melhor, sabendo disso tenho de melhorar; por isso estou pesquisando e atentando mais aos comentários e percepções dos amigos, mais que aos elogios.
Uma boa semana, sem ou com Nepotismo, podem ler e criticar, porque mesmo se a editora fosse minha sobrinho meu ia ter de ralar. ahahahahahahahaahahAHAHAH.
O blogueiro
Uma boa semana, sem ou com Nepotismo, podem ler e criticar, porque mesmo se a editora fosse minha sobrinho meu ia ter de ralar. ahahahahahahahaahahAHAHAH.
O blogueiro
Meu professor de filosofia dizia que para se entender
filosofia tem de saber em que cadeira se assenta, a partir de onde se fala,
então esboço a trajetória da vida de um sobrinho de político, daqueles coronéis
que conservam o bigode e o chapéu. O tio lhe arranjou uma colocação, uma salinha
no final do corredor, onde podia ouvir as conversas da Capital. Nepotismo? Foi
lá que ouviu a palavra pela primeira vez e o tio desconversou.
Instalado na nova sala, na imensa sala que
via vez ou outra um parente. O que faz aqui? O tio lhe dizia que era uma visita
e assim passou a ver muitos da família visitando o tio, que era muito querido e
sempre dava alguma ajudinha a um e a outro da família. Era um sentimental, uma imagem
paterna com um sorriso de mãe incrustrado no rosto.
Depois de certo tempo, o tio disse-lhe que tinha
de ir para casa, fazer as tarefas de expediente lá – não fazia nada e o tio
fingia não saber, continuou pagando-lhe todas as vantagens com o erário público.
Foi assim que passou a vir somente vez por mês na repartição, pegar o salário
com o tio, que por vezes deixava com outro parente a repassar.
Era assim que todos viviam sob os bigodes do tio
ou na aba de seu chapéu, uns na cumplicidade, outros na ignorância como este
sobrinho. Os corruptos mais afamados todos caíram, menos o tio, que se manteve
suspenso, planando nas asas do bigode de coronel. Não cortou a mordomia dos
seus nem mesmo aparou o bigode, no entanto o sobrinho voltou com um pedido ao
velho: queria sentar-se novamente no corredor para entender o que era nepotismo.
Lá podia conversar com o servidor de café e com as copeiras ou talvez comprar
um diploma.
Os vícios da administração pública sempre são atinentes
aos outros, os corruptos são sempre da outra família e o nepotista tem um
discurso próprio e alienado, o da posse efetiva do transitório contínuo–
cadeira da família, “é um benfeitor” e as leis do país não se aplicam a ele. A
ideia corporativa vem a reboque, tipo mafioso com filho peralta...”. Enfim,
esta crônica não tem conclusão, visto que as práticas estão aí para um
deslinde.
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