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O blogueiro escritor
O blogueiro escritor
Dia do escritor
Tem um dia dele. Ora, quem é o escritor, essa
personalidade, de muitas descritas nas obras de imaginários seres? Pode ser o
seu vizinho! Você sabia que muita gente gostaria de escrever um livro, mas não
tem as condições econômicas, tempo ou não conhece meios para tal, mas suas
histórias renderiam muito pano para manga. Assunto é o que não falta. Quando
passar por duas mulheres varrendo a calçada repare. Depois das novelas, dos
filhos, dos problemas, vai surgindo a intimidade e vêm as histórias – somente
cuide para que elas não o enxote com a vassoura.
É assim que surgem as personagens, de alguma
intimidade, de alguma coragem em se expor. O escritor é também um leitor que
trai. Conta os segredos da nossa intimidade, mas de um jeito próprio dele, e
conta, muitas vezes, em seus personagens coisas que nossa hipocrisia esconde ou
realça qualidades que nem pensávamos existir.
Há por aí excelentes frases de efeito que por vezes
dá vontade de roubar, mas há algumas que surgem sintéticas num texto como que
caídas do céu. Um primo dizia-me que sua esposa tinha enxaquecas tão fortes que
o sofá em que se sentava girava junto com ela – usava uma figura de linguagem,
superdimensionando o fato da dor que sentia deveras e explicitava sua
preocupação. O problema das frases orais, bem encenadas e sarristas é que na
conversa é perceptível pelos gestos, entonação da voz, porém no texto escrito
depende de um bom entorno para o chiste, as voltas do cerca-lourenço de um
contador de anedotas. (piada comprida). Enfim, acho que a escrita deve expressar
a oralidade com sua força, o que não faz sem o contexto, o envolvimento das
personagens e pontuação.
Para mim o bom escritor tem de descer ao leitor,
usar suas expressões e pontos de vistas para dialogar, sem deixar o objetivo do
tema e seu argumento; se bem, que muitas vezes, o texto, conforme vamos
escrevemos nos dá outros entendimentos e talvez o leitor pense que fluiu do
jeito que foi publicado, na maioria das vezes não.
Um texto muitas vezes é feito por primeiro a
conclusão, o final, e depois o início.
Um livro de contos ou de romance pode começar com
um texto e ganhar corpo, músculos, sutilezas e, personagens, que o escritor nem
sonhava em inserir, mas a trama pede; mesmo que o escritor organizado tenha
delineado o seu roteiro.
Se ainda não puder escrever livros, escreva algum texto
para jornal, escolha temas da sua profissão ou os atuais e comemorativos como o
dia do escritor, por exemplo. Corrija deixando com o mínimo de erros
ortográficos, ninguém é perfeito, e mande para o site ou e-mail do seu jornal;
mais cedo ou mais tarde vai se assustar com o seu nome sob o texto “seu”,
duvido de que não vai se sentir assombrado com tantos olhos lendo. Sim, você
também é imortal!
Escritor... uma missão não impossível... muita transpiração para usarmos da nossa inspiração!
ResponderExcluirAbraço,
Célia.