Amigos do blog, confesso que este assunto não me é fácil de abordar, o mundo gay, visto que não consigo conceber tal aspecto contemporãneo como natural ou normal. Extrapola o meu senso de compreensão deste mundo entre duas pessoas de mesmo sexo, que ora mostrado no exagero me parece bizarro; todavia não trato simplesmente o assunto como bizarrice, mas pessoas com direito de expressão no mundo como qualquer uma de outra orientação. No presente artigo abordo pelo viés de filão de mercado e é lógico que não esgotei o assunto. Todavia, o fato de uma pessoa ser gay não a difere de outras quanto ao aspecto de ser humano, somos todos iguais nisso e, acredito, nem todos os gay estão nas paradas ou nos beijaços, ou querendo aparecer, mas são pessoas normais, do dia a dia, dentre as quais tenho grandes amigos e amigas, com quem posso conversar como pessoas, não como estereotipo.
Filão gay
A frança regularizou o
casamento gay - aliás o termo inglês e dominante no mundo, inclusive na vizinha
França, da combativa Joana D’Arc, vestida de homem em ordem de batalha. No
Francês não existe um termo convincente para esta categoria, mas lá as pessoas
do mesmo sexo, masculino ou feminino, podem contrair núpcias. Contrair, um
termo esquisito, mas é o usual, aliás, antigamente, casamento era para
descontrair do namoro vigiado e, que, presumia-se que os sexos opostos tinham
encaixes perfeitos e naturais, devido à anatomia complementar.
Isso demonstra que o
gay não é necessariamente um/uma promíscua e quer relação de fidelidade, tem
sonhos de amor, como qualquer ser humano que herdou as histórias de mamãe, do
“felizes para sempre”. Por outro lado, os cartórios civis vão faturar mais e
até algumas religiões que assumiram o “outro lado da força”.
Já antes, com o
movimento e passeatas gay, defendia-se que eles (elas) tinham nicho enorme de
mercado na linha de roupas, cosméticos e outros e, que também merecem respeito
pelo senhor deste mundo, o mercado – a estes aderiram os políticos astutos nas
paradas coloridas e festivas, ovos eleitores e consumidores.
Atualmente, qualquer
sinal de sensibilidade ou percepção de beleza dá ensejo aos amigos dos
grupinhos, com sorriso de já sei, você é gay. Os mais tímidos ao achaque vão
até concordar, não "saem" com ninguém mesmo. Pior que isso seria
perguntar à própria parceira, sentado na cama transando o copo na mão, depois
do "isso nunca aconteceu comigo, será que...". E mais, persiste o
preconceito de que ter algum tempo diante do espelho de narciso com algumas
caretas, usar alguma roupa colorida ou cortar a unha em manicure, andar com
cachorro pequeno e dormir de pijama de bolinhas (listrado é tolerado) são
indícios de ser gay, inda que não seja crime, está cotado para esse grupo
minoritário (não sei se é minoria...).
Há estudos e, a bem da
verdade, excessos de todos os lados, mas há ainda os conceitos falsos de gay -
de que são mais inteligentes que os heterossexuais (este também um elogio de
inversão, comumente dirigido às mulheres, para não se rebelarem em suas
exigências impactantes), ou de que são promíscuos, de que a causa de ser gay seja
por ter mãe muito próxima e pai distante. Outros dizem que são mais liberais,
são ricos (mas e o estigma do gay pobre, estereotipado, que presta favores
sexuais por dinheiro), que são arruaceiros e, alguns doutores sentam sobre o
rabo e explicam o fogacho da galera, tão rápido, no termo de um gole de
cerveja; mas há gay de todos os tipos, inclusive os “heterossexuais” com
namorada, esposa, dizem. Então, ninguém escapa dos seus quinze minutos de fama.
Não se preocupe com
esta relação ambígua de ideias, mesmo sendo do grupo minoritário, o mercado o
aceita, mas... você tem dinheiro?
Se vc interessa por algum livro de cabeceira neste invernico, contate-me pelo quartarollo.camilo@gmail.com e adquira Crises do filho do meio ou passo maiores dados sobre a obra e, querendo, envio-lhe, depois me reembolsa o valor.
Com a menção à Joana D'Arc, é possível estabelecer uma ilação, já tentada e indevida, de inclui-la nesse mundo homo. Deve ficar claro, porém, que naqueles idos, havia algo acima disso para justificar a sua indumentária de soldado - até mesmo para não constranger muito seus comandados que recebiam ordem de combate duma adolescente.
ResponderExcluirPois é, Milton, tamanho exagero que chegam alguns a afirmarem mesmo isso. No meu texto, não tenho pretensão de afirmar nada e ilustro o que se pode pensar e de se pinçar como você tão atento fez; afirmo que este movimento se fez um filão de mercado, se afirmando numa alternativa, mais que a valorização ou respeito aos indivíduos.
ExcluirÉ um tema polêmico que me lancei em escrever e evitar preconceitos.
Grato pelo comentário, Milton.
Abç